En cuanto al número de nuevos contagios,
las autoridades sanitarias han
confirmado 45.305, entre ellos el del
presidente, Jair Bolsonaro. El total de
casos acumulados es ya de 1.668.589
https://www.elconfidencial.com/mundo/202
0-07-08/brasil-sufre-1-200-muertes-coron
avirus-24-horas_2672720/ Més info
Após se aliar a Arábia Saudita contra
inclusão de educação sexual em
resolução, delegação brasileira veta
expressão "saúde reprodutiva" em texto
contra ablação, isolando paÃs
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07
-09/cruzada-ultraconservadora-do-brasil-
na-onu-afeta-ate-resolucao-contra-mutila
cao-genital-feminina.html Més info
Presidente disse que não havia
orçamento determinado para gastos de
lei proposta pelo Congresso, mas
especialista contesta dizendo que
emergência sanitária permite cobertura
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07
-08/bolsonaro-veta-obrigacao-do-governo-
de-garantir-acesso-a-agua-potavel-e-leit
os-a-indigenas-na-pandemia.html Més info
Presidente, que diz ter contraÃdo a
doença, mas não mostrou exame,
transforma contágio em oportunidade
para promover cloroquina. Em nota,
presidente argentino ironiza colega
brasileiro
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07
-07/bolsonaro-ignorou-regras-contra-coro
navirus-e-pode-ter-contaminado-ao-menos-
76-pessoas.html Més info
El presidente de Brasil se saltó el
aislamiento par recibir a periodistas de
medios de comunicación afines a sus
políticas para informarles personalmente
de que está infectado con el patógeno y
se está tratando con cloroquina.
"A pesar de saber que estaba infectado
con la covid-19, el presidente Jair
Bolsonaro continúa actuando de forma
criminal y poniendo en peligro la vida
de otras personas", dijo el presidente
de la ABI, Paulo Jerónimo de Sousa, en
un comunicado.
http://www.publico.es/internacional/peri
odistas-denunciaran-bolsonaro-quitarse-m
ascarilla.html Més info
Jair Bolsonaro, al mando de una gestión
deficiente y con un ministro de sanidad
interino desde hace dos meses, comienza
a teletrabajar tras ser diagnosticado
positivo.
http://www.publico.es/internacional/pand
emia-cambia-ciclo-atraviesa-brasil-irrum
piendo-interior-pais.html Més info
9 Brasilia - “Just look at my face, I’m fine!” #Bolsonaro says, taking off his mask in front of journalists after announcing he has tested positive for coronavirus.
El president brasiler anuncia que ha
començat un tractament amb cloroxina, un
medicament que presenta dubtes sobre la
seva eficàcia contra el coronavirus
http://www.ccma.cat/324/bolsonaro-dona-p
ositiu-de-covid-despres-de-mesos-menyste
nint-el-virus/noticia/3030576/ Més info
Presidente foi atendido no hospital das
Forças Armadas nesta segunda-feira com
sintomas da doença. Ele afirma que já
está bem e que tomou cloroquina
O presidente Jair Bolsonaro confirmou
nesta terça-feira que está com covid-19.
Ele se sentiu mal no último domingo, com
sintomas da doença, e foi atendido no
hospital da Forças Armadas onde realizou
o teste para a doença. O resultado
positivo saiu por volta de 11h desta
terça-feira, afirmou ele a jornalistas.
“Começou domingo com uma certa
disposição e se agravou na segunda, com
cansaço, febre, dor muscular”, explicou.
O presidente, no entanto, afirmou que
tomou cloroquina, medicamento defendido
por ele e que não tem evidências
científicas contra a doença, e, por
isso, se sente melhor.
Covid-19 mata 1 de cada 100 pessoas
infectadas no Brasil
(FILES) In this file photo taken on
April 19, 2020 Brazilian President Jair
Bolsonaro coughs as he speaks after
joining his supporters who were taking
part in a motorcade to protest against
quarantine and social distancing
measures to combat the new coronavirus
outbreak in Brasilia. - Brazil President
Jair Bolsonaro announced on July 7, 2020
he had tested positive for the
coronavirus but said he was feeling
"perfectly well" and had only mild
symptoms. (Photo by Sergio LIMA /
AFP)
Opinião | Tempos confusos
Médico tomou cloroquina de “forma
preventiva”, mas contraiu Covid-19
“Tomei ontem, por volta das 17h,
azitromicina e coloroquina e confesso
que, depois da meia noite, consegui
sentir alguma melhora. Estou
perfeitamente bem”, afirmou.
Desde o início da crise do novo
coronavírus no Brasil, o presidente
mantém uma atitude negacionista em
relação à doença, defendendo, desde o
primeiro dia, a ideia de que o alarmismo
sobre a pandemia era promovida pela
esquerda brasileira para paralisar a
economia e precipitar sua saída do
Governo. A estratégia brasileira contra
o vírus, com os estados promovendo o
confinamento e o presidente participando
de manifestações e aglomerações nas ruas
de Brasília causou alarme até mesmo nos
países vizinhos.
Em maio, o presidente do Paraguai, Mario
Abdo Benítez, disse que o Brasil era
“uma grande ameaça” à segurança da saúde
de seu país, já que ambos compartilham
700 quilômetros de fronteira. O
presidente argentino Alberto Fernández,
com quem Bolsonaro mantém uma inimizade
aberta, também alertou que o Brasil era
um perigo para a América do Sul. “É um
risco muito grande. Entramos em
caminhões do Brasil com transporte de
carga de São Paulo, que é um dos locais
mais infectados“, afirmou. Argentina
(80.000 casos), Paraguai (2.400 casos) e
Uruguai (960 casos) são três dos países
da América do Sul menos afetados pela
pandemia.
Nos últimos dias, Bolsonaro teve uma
intensa agenda de encontros com
ministros e até com o embaixador dos
Estados Unidos, Todd Chapman, com quem
comemorou a independência da nação
norte-americana no último dia 4. Pelo
Twitter, a Embaixada dos Estados Unidos
no Brasil afirmou que Chapman se sente
bem e que fará o teste para verificar se
está ou não com a doença.
Embaixada EUA Brasil
@EmbaixadaEUA
@USAmbBR Chapman teve um almoço privado,
no dia 4 de julho, com o presidente
@JairBolsonaro, 5 ministros e o deputado
@BolsonaroSP. O embaixador não apresenta
nenhum sintoma, mas está tomando as
precauções, fará os testes e seguirá os
protocolos de rastreamento dos @CDCgov.
(1/2)
929
22:41 - 6 de jul. de 2020
Informações e privacidade no Twitter
Ads
167 pessoas estão falando sobre isso
Nos últimos dias, o presidente também se
encontrou com apoiadores nas ruas.
“Confesso que achei que já tinha pego [a
covid-19] lá atrás, devido a minha
atividade e meu contato intenso com o
povo nos últimos meses”, afirmou ele,
que ao anunciar aos jornalistas que
havia testado positivo, se afastou dos
repórteres e retirou a máscara, para
mostrar que estava bem disposto. “Tô na
frente de combate, não fujo à minha
responsabilidade e gosto de estar no
meio do povo”, afirmou. “Se não tivesse
tomando cloroquina preventivamente,
poderia estar pior e até contaminando
gente”, ressaltou, novamente, apoiamento
o polêmico medicamento.
Em recado direcionado aos jovens,
Bolsonaro disse que eles não têm o que
temer: “Vamos tomar cuidado, em
especial, com os mais idosos e os que
têm comorbidades, os mais jovens tomem
cuidado, mas se forem acometidos do
vírus, fiquem tranquilos que para vocês
a possibilidade de algo mais grave é
próximo de zero”, disse, contrariando
dados que mostram que os mais jovens são
também os que costumam ser mais
internados pela doença, apesar de
morrerem menos que os idosos.
Bolsonaro agora terá que seguir o
protocolo de isolamento, que prevê que
não entre em contato com outras pessoas
por ao menos 14 dias desde o início do
desenvolvimento dos sintomas. Na
entrevista aos jornalistas na manhã
desta terça, ele voltou a criticar as
quarentenas adotadas por Estados e
municípios. “Houve um
superdimensionamento, sabemos da
fatalidade do vírus para quem tem mais
idade e comorbidades. O isolamento foi
feito de forma horizontal, ou seja, todo
mundo ficou em casa. Foram medidas
exageradas, no meu entender.” Nesta
segunda, o Brasil chegou a 1.623.055
casos confirmados e 65.487 mortes.
Quando o novo coronavírus chegou
oficialmente ao Brasil —em março, de
acordo com o Ministério da Saúde—,
Bolsonaro já alertava sobre uma
“histeria” em relação à gravidade da
infecção. “Eu não sou médico, não sou
infectologista. O que eu ouvi até o
momento é que outras gripes mataram mais
do que esta”, disse em 11 de março,
quando havia 52 casos confirmados de
covid-19 no país.
Já em meados de março, começaram os
primeiros rumores sobre uma possível
infecção do próprio presidente, depois
de uma viagem aos Estados Unidos,
quando, na volta, diversos membros
confirmaram, por meio de exames, que
estavam com a doença. Na ocasião,
Bolsonaro negou-se repetidamente a
trazer a público os resultados dos seus
exames. Mas após uma demanda judicial do
jornal O Estado de S. Paulo, que chegou
ao Supremo Tribunal Federal, ele mostrou
uma cópia do laudo, com o resultado
negativo. Os exames, no entanto, não
tinham o nome dele por uma questão de
privacidade, alegou. Nesta terça, a CNN
Brasil mostrou o resultado atual,
positivo, com o nome dele.
Por diversas vezes, ele minimizou não
apenas o tamanho da pandemia no país
como também os efeitos do vírus no
corpo. “Depois da facada, não vai ser
uma gripezinha que vai me derrubar, não,
tá ok?”, afirmou em 20 de março, quando
o país registrava 904 casos e 11 mortes.
Quatro dias depois, quando os óbitos já
somavam 46 vítimas e havia 2.201 casos
confirmados, afirmou: “No meu caso
particular, dado ao meu histórico de
atleta, caso fosse contaminado pelo
vírus, não precisaria me preocupar. Nada
sentiria ou seria, quando muito,
acometido de uma gripezinha ou
resfriadinho.”
Quando o Brasil ultrapassou a marca de
10.000 vítimas mortais da doença, em 9
de maio, Bolsonaro foi visto passeando
de jet ski no lago Paranoá, às margens
do Palácio da Alvorada, em Brasília. Na
ocasião, chegou a aproximar-se de uma
lancha de apoiadores, que o questionaram
sobre a pandemia. Ele respondeu que se
tratava de uma “neurose” e que “70% [dos
brasileiros] vão pegar o
coronavírus”.
Sua oposição à quarentena e ao
distanciamento social colocaram-no em
enfrentamento contra os governadores,
que, reiteradamente, demonstraram nos
últimos três meses preocupações com o
impacto da pandemia em seus sistemas de
saúde. Para contrastar com o colocou
contra os governadores, preocupados com
os efeitos da pandemia em seus sistemas
de saúde. Em contraposição a esse
discurso, Bolsonaro abraçou seus
seguidores nas ruas e incentivou as
pessoas a quebrar o confinamento imposto
em suas cidades. “Não é tão ruim” ou “é
uma gripe”, repetia o presidente. Més info
Segundo o Conselho Nacional de
Secretários de Saúde, o Brasil conta
1,49 milhão de casos da COVID-19 e,
entre os estados, São Paulo notifica
mais de 300 mil casos. No total, país
acumula 61 mil mortes em decorrência do
novo coronavírus
https://canaltech.com.br/saude/coronavir
us-brasil-registra-149-milhao-de-casos-s
p-tem-mais-de-300-mil-167455/ Més info
El presidente brasileño, Jair Bolsonaro,
está decidido a vetar la ley que trata
de evitar la difusión de noticias falsas
en la red, conocidas como 'fake news'.
Bolsonaro afirmó este miércoles que
no...
https://www.lavanguardia.com/internacion
al/20200702/482051014109/jair-bolsonaro-
ley-contra-fake-news-noticias-falsas-bra
sil.html Més info
Encara no s'ha recuperat la normalitat
en la circulació entre països europeus i
de l'espai Schengen alterada per la
pandèmia de coronavirus, però s'acosta
l'1 de juliol, la data proposada per la
Comissió Europea perquè les fronteres
exteriors de la Unió Europea puguin
començar a reobrir-se de manera gradual.
Per això, com han avançat mitjans com
Politico o el New York Times, els
ambaixadors davant la UE dels vint-i-set
socis estudien aquest dimecres la
primera llista de països que
s'alliberarien de restriccions de
moviment i l'esborrany sobre el qual
treballen exclou els Estats Units,
Brasil i Rússia per les seves situacions
epidemiològiques.
La Comissió Europea va explicar fa unes
setmanes que a partir del juliol aquesta
seria la manera d'anar obrint portes a
viatgers de fora de la UE, a través
d'una llista de països tercers amb els
quals ja es considerés segur recuperar
la mobilitat. La llista s'anirà revisant
periòdicament per veure si s'hi poden
afegir o si cal treure jurisdiccions.
Segons els dos mitjans citats
anteriorment, els ambaixadors treballen
amb dues llistes diferents però la
negociació és complexa i no està clar
que s'aconsegueixi arribar a un acord
aquest dimecres.
Mentre Europa ha reduït molt intensament
els contagis i els casos de coronavirus,
els EUA, Brasil i Rússia registren
actualment taxes més elevades de contagi
i de mortalitat. El consell de la
Comissió Europea per poder afegir un
país a la llista és que tingui una
situació epidemiològica similar o millor
a l'europea, cosa que no passa amb cap
d'aquests destins. Així, mentre a la
Unió Europea hi ha una mitjana de 16
casos per 100.000 habitants, segons el
New York Times, les xifres comparables
als EUA són de 107 casos per 100.000
habitants; 190 al Brasil i 80 a Rússia.
Un dels problemes és justament la
fiabilitat de les dades de la resta de
països. Si la majoria de governs
europeus han tingut problemes per
gestionar el recompte de contagiats i
morts durant la pandèmia, ¿quines xifres
han de creure les autoritats de la UE a
l'hora de tenir en compte la situació
epidemiològica de països tercers? De
fet, només cal mirar al govern de Donald
Trump, que fins i tot ha suggerit frenar
el ritme de testos per alterar les
xifres: "Si fas més testos, trobaràs més
gent perquè estàs fent més esforços per
trobar-los", va explicar en un míting a
Tulsa en què després va dir: "Doncs els
he dit a la meva gent que redueixin el
ritme de testos, siusplau".
La dificultat de la negociació per a la
reobertura de fronteres, però, va més
enllà, ja que també hi ha interessos
particulars de destins turístics
importants per a russos (per exemple),
com són la costa de Croàcia, o els
conflictes polítics que pot provocar
deixar fora de la primera llista països
com els Estats Units o el Brasil.
Sigui com sigui, la llista de països
sobre la qual treballen els ambaixadors
europeus perquè s'hi pugui viatjar a
partir de l'1 de juliol és de més d'una
quarantena, segons els mitjans esmentats
anteriorment. Es tracta de països amb
entre 16 o 20 casos per 100.000
habitants que inclouen estats com la
Xina o Austràlia i que també podrien
incloure'n d'altres com Canadà, en
funció del criteri de contagis per
100.000 habitants que s'acabi prenent
com a definitiu.
Les autoritats brasileres estan
dificultant l'accés a les dones a una
assistència sanitària sexual i
reproductiva, coincidint amb la pandèmia
de coronavirus que ja suma gairebé
49.000 morts i més d'un milió de
contagiats al país, segons han denunciat
associacions de defensa dels drets
humans. Les autoritats justifiquen que
aquests serveis "no són urgents" i el
resultat és que ara moltes dones no
tenen accés a l'avortament, ni a
anticonceptius, ni tan sols a
assistència quan són víctimes de
violència masclista que, per cert, ha
augmentat amb la pandèmia. Les més
afectades són les de classe més
desfavorida.
El Sistema Únic de Salut (SUS), el
servei públic sanitari brasiler,
practica vasectomies o lligadures de
trompes gratuïtament, però tot plegat
s'ha suspès des del març. A més, el
sistema sanitari públic ha cancel·lat
temporalment la col·locació o el
reemplaçament de dispositus intrauterins
(DIU) i el repartiment gratuït de
preservatius, que són molt cars i sovint
inaccessibles per a algunes capes
socials.
A São Paulo, la ciutat amb més infectats
i morts per covid-19, el govern local ha
suspès temporalment des del 23 de març
aquests procediments que considera "no
urgents". També a Rio de Janeiro,
capital del segon estat més afectat per
la pandèmia, la secretaria municipal de
Salut ha cancel·lat aquesta mena
d'intervencions quirúrgiques en dotze
hospitals. La secretaria assegura que es
continuen subministrant píndoles
anticonceptives i preservatius als
hospitals, però en la pràctica molts no
en tenen, segons ha informat el mitjà
brasiler The Intercept.
Serveis que no poden esperar
“Les dones que necessiten un avortament
no poden esperar fins al final de la
pandèmia”, denuncia Tamara Taraciuk
Broner, subdirectora en funcions de
Human Rights Watch (HRW) a Sud-amèrica.
Aquests dies, el Brasil hauria de
tractar l'accés a serveis de salut
sexual i reproductiva, així com a la
interrupció voluntària de l'embaràs, com
a serveis essencials que s'han de
mantenir durant el coronavirus, destaca
també aquesta associació.
Al Brasil la llei permet practicar
l'avortament segons tres supòsits: en
cas de violació, per salvar la vida de
la mare o quan el fetus té un dany
cerebral congènit mortal. Arran de la
interrupció del servei als hospitals
públics, les dones intenten buscar
alternatives.
"Els últims anys alguns metges ens han
informat que havien tractat adolescents
que havien usat àcid càustic o d'altres
mètodes per avortar. En canvi, les dones
amb poder adquisitiu poden anar-se'n a
un altre país a interrompre l'embaràs",
explica César Muñoz, investigador sènior
de HRW. A més, l'ONG Article 19 va
denunciar l'any passat que alguns dels
hospitals governamentals que haurien de
practicar avortaments en realitat no ho
feien. El 2019, només 76 practicaven
aquesta mena d'intervencions en un país
de 210 milions d'habitants, segons un
estudi d'aquesta organització. Amb el
covid-19, la xifra encara s'ha reduït
més: només 42.
Al principi de juny, el ministeri de
Salut del Brasil va advertir a través
d'un comunicat sobre la suspensió
d'aquest servei que podria "causar un
dany irreparable a la salut integral de
les dones". Dies després, el president
del Brasil, Jair Bolsonaro, va
distorsionar el contingut del comunicat
en un missatge a Twitter i va assegurar
que identificaria els autors de
l'escrit. Dos dels funcionaris signants
van ser degradats. “El president
Bolsonaro, en lloc de garantir el suport
i l'accés a l’atenció sanitària, va
ignorar les recomanacions dels experts”,
lamenta la membre de Human Rights Watch.
Los pocos intentos de semicuarentenas
experimentados en algunos núcleos
urbanos brasileños se han desarbolado
antes de llegar al pico de la pandemia y
nunca se ha conseguido rebajar la
actividad en las calles a los niveles
aconsejables
Un trágico ritmo de más de 22.000 nuevos
casos diarios ha lanzado a Brasil hasta
la cifra del millón de contagiados por
COVID-19. El ritmo de víctimas mortales
durante la última semana de otoño ha
sido de 1.200 fallecidos al día. Desde
que el Gobierno Federal amagó con
ocultar datos y modificó la forma de
registrar las víctimas mortales que se
iban originando durante la pandemia, un
consorcio formado por los grandes grupos
de comunicación brasileños lanza dos
informes al día sumando las referencias
publicadas por cada uno de los 26
estados (más el Distrito Federal de
Brasilia). Las proyecciones de ese
consorcio ya anuncian la cifra simbólica
del millón, que este sábado será
confirmada por los centros estadísticos
de referencia en la pandemia.
Los pocos intentos de semicuarentenas
que se han ido experimentado en algunos
núcleos urbanos brasileños se han
desarbolado antes de llegar al pico de
la pandemia y nunca se ha conseguido
rebajar la actividad en las calles a los
niveles aconsejables ni popularizar el
distanciamiento social.
El transporte público ha sido el
escenario de las mayores aglomeraciones
durante los últimos tres meses en las
grandes capitales. La clase trabajadora
más vulnerable, la que no está en
condiciones de teletrabajar ni de
desplazarse en vehículos privados, se ha
visto abocada a seguir pasando el día en
autobuses, trenes y vagones de metros
repletos, en largos trayectos desde las
periferias. Las decisiones de algunos
ayuntamientos y gobiernos estatales
complicaron más todavía el reto:
disminuyeron la flota de servicio, por
lo cual las aglomeraciones
empeoraron.
Los efectos, presentes y futuros, de la
pandemia en Brasil han de ser analizados
comprendiendo la asimetría de un país de
dimensiones continentales, con estados
más grandes que países europeos. En el
estado de Maranhão –más superficie que
Italia–, uno de los que poco a poco ha
ido ganando su lugar entre los más
afectados del país, el 90% de los nuevos
casos positivos provienen del interior
de la región, lejos de las
aglomeraciones de São Luís, la
capital.
Ahora son los municipios conectados por
las carreteras federales los que verán
disparadas sus cifras, tal y como ha ido
sucediendo paulatinamente en la zona más
pobre del país, el sertón del semiárido.
La diferencia es que estos municipios no
suelen disponer de camas de cuidados
intensivos y el servicio de ambulancias
hasta las ciudades no está consiguiendo
gestionar la la demanda.
Esta asimetría del país ha ido
impidiendo semana tras semana una
coordinación entre Gobierno federal,
gobiernos estatales y ayuntamientos.
Además, se apilan en las tres esferas de
poder irregularidades constantes. El
gobernador de Río de Janeiro, Wilson
Witzel, –más preocupado por el proceso
de impeachment que le acaban de abrir en
la Asamblea Legislativa que de la propia
pandemia–, prometió siete hospitales de
campaña. Sin embargo, este fin de
semana, con 87.317 casos confirmados y
8.412 fallecidos en su estado, se ha
inaugurado el segundo de ellos, en el
municipio de São Gonçalo. El único en
funcionamiento hasta el momento era el
hospital de campaña de Maracanã,
levantado en los aledaños del estadio
donde el jueves por la noche, un
Bangu-Flamengo servía de apresurado
retorno del Campeonato Carioca de
fútbol.
En Río hay equipos que no están ni
entrenando y hay equipos que ya están
compitiendo, todo forma parte del
desconcierto. A la misma hora que echaba
a rodar la pelota se confirmaba que ese
día se habían registrado 274 nuevas
víctimas mortales en el estado de
Río.
El ministro de Sanidad, el general
Eduardo Pazuello, sigue siendo interino
y no tiene experiencia ni en política ni
en el área de la salud. El presidente de
la República, Jair Bolsonaro, interviene
sobre el tema cada equis tiempo para
sembrar dudas y crispación. En su
tradicional comparecencia de cada noche
de jueves a través de las redes
sociales, volvió a criticar a la
Organización Mundial de la Salud: "Están
todo el tiempo yendo y viniendo, y
volviendo atrás". Según Bolsonaro, la
OMS "no acierta en nada", y "está
dejando mucho que desear".
Una brecha social cada vez más grande
La pandemia, que en todos los países por
los que ha pasado dejará una huella
profunda en términos económicos, en
Brasil agigantará una brecha social ya
suficientemente profunda y enquistada.
60 millones de brasileños han necesitado
la renta básica de emergencia aprobada
por el Congreso Nacional (600 reales
–100 euros– al mes durante tres meses),
sobre todo autónomos, trabajadores
informales –sin contrato ni alta en la
seguridad social– y desempleados. La
medida beneficia a 130 millones de
habitantes, si se tienen en cuenta los
núcleos familiares que la perciben.
El estado de Bahía ha aumentado las
acciones de control sanitario ante el
avance de la COVID-19 en la región
noreste de Brasil.
El estado de Bahía ha aumentado las
acciones de control sanitario ante el
avance de la COVID-19 en la región
noreste de Brasil. BRUNO CONCHA/ SECOM
GOBIERNO BAHÍA
Pero ni esa cuantía ni ese periodo son
suficientes: la ayuda ya está
prácticamente acabando. La presión de la
sociedad civil para la creación de la
renta básica de emergencia se ejerce
ahora para su extensión. El presidente
Bolsonaro y el ministro de Economía,
Paulo Guedes, están dispuestos a
prorrogarla dos meses más, pero con la
mitad del valor, para después fusionar
la cuantía con otra serie de programas
sociales en vigor. Las dos Cámaras que
forman el Congreso Nacional, la Cámara
de Diputados y el Senado Federal,
intentarán que se mantengan los valores
durante los dos próximos meses –su idea
inicial era llegar hasta diciembre–, a
sabiendas de que seguirá sin ser
suficiente.
Innumerables campañas de entrega de
cestas básicas de alimentos a la
población más necesitada se están
articulando por toda la geografía
brasileña, desde las instituciones
públicas o desde organizaciones no
gubernamentales y asociaciones. Pueden
verse estos tremendos esfuerzos tanto en
las favelas de las grandes ciudades, con
las organizaciones vecinales al frente,
como en pequeños asentamientos en las
orillas de los ríos de la cuenca
amazónica, donde interviene la Marina de
Brasil.
Y no solo el hambre, el desempleo y el
acceso a sanidad pública ampliarán la
brecha; también las dificultades de
acceso a la educación marcarán un antes
y un después tras esta pandemia. La
educación a distancia es, en Brasil, un
privilegio de las familias de clase
media y alta. El resto de alumnos camina
al margen –debate encarnizado el que
está habiendo por el aplazamiento del
examen de acceso a la universidad para
que los alumnos de la población más
desfavorecida se lo puedan preparar bien
y no quedarse atrás–.
La iniciativa "4G para estudiar" gira
precisamente en torno a esta
problemática, dado que la educación es
uno de los motores para paliar la
desigualdad en Brasil. Lanzada por la
organización Nossas, el proyecto está
recaudando donaciones para suministrar
tarjetas prepago a estudiantes de las
periferias que no dispongan de conexión
a internet en casa y que de este modo
puedan disponer al menos de conexión 4G
en el teléfono móvil. La cuantía
recolectada hasta la fecha suma 465.700
reales, lo cual ayuda, según los
cálculos de los organizadores, a más de
9.000 estudiantes.
Com 41.828 óbitos, país ultrapassa Reino
Unido. Pesquisadores veem aceleração da
doença com reabertura do comércio.
Projeção calcula 60.000 mortos até o fim
do mês
Número de páginas na Internet que
pregam a supremacia branca cresceram
desde 2019 e se alimentam de discursos e
de gestos do presidente e de outros
apoiadores, dizem estudiosos
El ministeri de Salut del Brasil ha
esborrat del portal oficial dedicat en
exclusiva al coronavirus les dades
històriques de tres mesos del brot al
país. Per "donar una imatge més
realista" de la situació, el govern de
l'ultra Jair Bolsonaro es limita a
oferir només les dades dels nous
contagis i dels morts registrats durant
les últimes 24 hores.
L'apagada informativa en el segon país
amb més positius del món, només superat
pels Estats Units de Donald Trump, deixa
en la incògnita l'històric acumulat dels
casos i la corba de transmissió del
covid-19. L'única xifra que se salva
d'aquesta censura numèrica és la dels
brasilers que s'han recuperat de la
malaltia.
En les últimes dades acumulades, de
divendres passat, s'havien diagnosticat
672.846 positius i els decessos eren
35.930. El canvi d'estratègia dels de
Bolsonaro coincideix amb un augment de
les víctimes mortals, que havien superat
el miler diari, i ha continuat amb un
autèntic ball de xifres que van fer
créixer les sospites de les societats
mèdiques que l'objectiu és amagar
l'impacte real.
Diumenge al vespre (dilluns a la
matinada a Catalunya) el govern va
rectificar en qüestió d'hores les dades
oficials sobre la malaltia. Després
d'haver informat d'un total de 1.382
defuncions i 12.581 contagis, va
corregir per concloure que havien sigut
525 els nous decessos i 18.912 els nous
infectats.
Estratègia de contenció afeblida
La jugada ha creat malestar en aquest
país perquè la falta de proves
diagnòstiques i la pugna oberta entre el
president Bolsonaro i els governadors
afebleix l'estratègia indispensable de
confinament i distància física com a
mesura de contenció. Cada diumenge el
president apareix en una manifestació
convocada per simpatitzants a les portes
del palau presidencial de Brasília per
exigir la reobertura i reactivació de
les activitats econòmiques.
Bolsonaro minimitza el covid-19, que ja
és a les faveles
Bolsonaro minimitza el covid-19, que ja
és a les faveles
Una de les reaccions més contundents ha
arribat en boca del president de la
Cambra dels Diputats, Rodrigo Maia, que
ha acusat l'executiu de Bolsonaro de
"jugar amb la mort" promovent la nova
metodologia i l'ha instat a "rescatar la
credibilitat de les estadístiques".
Maia, nascut a l'exili xilè perquè el
seu pare va fugir de la dictadura
militar brasilera, ha retret al
ministeri que intenta "tapar el sol amb
el dit". És a dir, que vol amagar la
crua realitat.
Rodrigo Maia
@RodrigoMaia
Brincar com a morte é perverso. Ao
alterar os números, o Ministério da
Saúde tapa o sol com a peneira. É
urgente resgatar a credibilidade das
estatísticas. Um ministério que tortura
números cria um mundo paralelo para não
enfrentar a realidade dos fatos.
https://g1.globo.com/bemestar/coronaviru
s/noticia/2020/06/07/ministerio-divulga-
dados-divergentes-de-casos-e-de-mortes-s
obre-coronavirus.ghtml …
Ministério divulga dados divergentes de
casos e de mortes sobre coronavírus
O primeiro balanço do ministério
apontava para 1.382 novas mortes. O
segundo, no entanto, divulgado na página
oficial do governo, informava para 525
óbitos.
g1.globo.com
38,5m
1:00 - 8 de juny de 2020
Informació i privacitat dels Anuncis del
Twitter
16,6m persones estan parlant sobre
això
La premsa brasilera ha reaccionat
ràpidament als obstacles de Bolsonaro
amb les dades, i diversos mitjans –entre
els quals els influents Folha de S.Paulo
i el grup O Globo– han establert una
plataforma per treballar conjuntament en
la cerca de les dades dels 27 estats,
una iniciativa sense precedents que
pretén omplir el forat informatiu que
deliberadament deixa el govern.
Foto irreal
Després de les tensions al ministeri de
Salut que van provocar la dimissió de
dos ministres en menys d'un mes,
Bolsonaro torna a tenir en un militar un
fidel en la gestió sanitària. El
president ha negat les acusacions
d'ocultació i ha defensat la nova
metodologia perquè les dades acumulades
de contagis no deixen clar que "la
majoria no estan malalts" i, per tant,
s'allunya de la fotografia actual.
Bolsonaro, acorralat per la justícia per
un presumpte delicte d'ingerència en la
policia per protegir els seus fills
polítics, ha vist en les noves protestes
contra el seu govern la seva salvació
per desviar l'atenció política i
mediàtica. El president menysté la
legitimitat de les manifestacions,
alhora que anima els seus seguidors a
continuar sortint als carrers desafiant
les mesures de seguretat, i ha
qualificat aquestes concentracions
crítiques a la seva gestió d'"el gran
problema de moment".
Al Brasil també han arribat les
protestes contra el racisme –molt
present en la societat i entre la
policia brasileres– i ha titllat els
seus detractors de "terroristes
marginals" que persegueixen "el model de
Veneçuela", fent servir tota la retòrica
de dispersió.
La Fiscalia del Brasil ha donat un
termini de 72 hores perquè el ministeri
de Salut expliqui l'omissió de les dades
de contagis i morts per la pandèmia de
coronavirus que des de divendres no
estan disponibles a la web del recompte
oficial, cosa que ha desencadenat una
allau de crítiques al president, Jair
Bolsonaro.
El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro,
amenazó con retirar a su país de la
Organización Mundial de la Salud (OMS)
en caso de que el organismo mantenga su
actual "sesgo ideológico" en la
estrategia para combatir la pandemia del
COVID-19. De cumplir su amenaza,
seguiría el ejemplo de su homólogo
estadounidense, Donald Trump, que
anunció el pasado 30 de mayo que Estados
Unidos daba por "concluida" su relación
con la OMS tras acusar a la organización
de no haber puesto en marcha las
reformas que le recomendó su Gobierno.
El líder ultraderechista lanzó esta
amenaza en declaraciones a un grupo de
seguidores frente al Palacio de la
Alvorada, la residencia oficial de la
Presidencia brasileña, y al ser
preguntado sobre la petición que hizo la
Organización Panamericana de la Salud
(OPAS) de los 24,2 millones de dólares
que le adeuda Brasil.
"Les adelanto aquí: Estados Unidos
abandonó la OMS y nosotros estudiamos
hacerlo en un futuro. O la OMS trabaja
sin sesgo ideológico o vamos a
retirarnos también", afirmó el
mandatario brasileño sin detallar el
tipo de comportamiento político o
ideológico que le atribuye a la
organización internacional.
Bolsonaro, uno de los gobernantes más
escépticos sobre la gravedad de la
COVID-19, virus al que llegó a tratar
como "gripecita", se ha posicionado en
contra las recomendaciones de la OMS de
que los países impongan cuarentenas u
otras medidas de distanciamiento social
para frenar el avance la pandemia.
El jefe de Estado de Brasil también ha
diferido con la organización en cuanto
al uso de la cloroquina, una medicina
antipalúdica con la que Brasil autorizó
a tratar a todos los enfermos, incluso
los menos graves, pese a que no es
recomendada por la OMS y a que no existe
comprobación científica de su eficacia.
Trump también es defensor del uso de la
cloroquina.
"No necesitamos gente de fuera dándonos
pistas sobre la salud aquí dentro", dijo
el presidente de Brasil, país que ya es
el tercero en el mundo con más muertes
por COVID-19, con cerca de 34.000
víctimas, y el segundo con más casos,
con al menos 614.000 contagios.
Brasil registró el jueves un récord de
1.473 nuevas muertes por COVID-19 y
desplazó a Italia del tercer lugar en la
lista de países con más víctimas. Las
elevadas cifras de casos y muertos se
producen en momentos en que varios
gobiernos regionales y municipales de
Brasil pusieron en marcha esta semana
procesos graduales de desescalada de las
medidas de paralización económica y
comenzaron a flexibilizar las
orientaciones de distanciamiento
social.
La flexibilización es criticada por
especialistas y científicos, que
consideran que el país aún está lejos
del pico de la curva de contagios, lo
que está previsto para julio, y que en
algunas regiones la infraestructura
hospitalaria aún puede colapsar.
https://blogs.publico.es/espejos-extrano
s/2020/06/05/requiem-por-la-democracia/<
br />
Una vez más, después de tantas otras,
las élites brasileñas prefirieron correr
el riesgo de caer en la dictadura (si es
que no la deseaban desde el principio)
cada vez que las clases populares
manifiestan su aspiración de ser
incluidas en la nación, que las élites
siempre han concebido como su propiedad
privada. La lectura de la transcripción
de la reunión del Consejo de Ministros
de Brasil del pasado 22 de abril es una
experiencia dolorosa, aterradora e
indignante. El hecho de que este video
se haya hecho público y transcrito es
una señal elocuente de que la democracia
aún sobrevive.
Ocurrió a raíz de la denuncia del
exministro Sérgio Moro de que el
presidente había intentado interferir en
las investigaciones en curso en la
Policía Federal de Río de Janeiro contra
uno de sus hijos bajo sospecha de
conducta criminal grave. Al ordenar la
difusión del video, el ministro del
Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de
Mello, inscribió su nombre en el libro
dorado de la breve y tormentosa historia
de la democracia brasileña. Esperemos
que la señal de esperanza que nos ha
dado sea el detonante del despertar de
las fuerzas democráticas de izquierda y
de derecha, el despertar de un sueño
profundo e inquietante, hecho de
ignorancia histórica y vanidad miope, un
sueño que les permite soñar con cálculos
electorales sin darse cuenta de la
frivolidad de tales intentos cuando la
democracia misma pende de un hilo.
Los fascistas ni siquiera esconden sus
intenciones. El presidente hizo un
llamamiento directo e inequívoco a la
lucha armada. Más que una apelación,
informó que está dispuesto a liderar el
armamento de civiles al margen de las
fuerzas armadas. ¡Y lo hizo flanqueado
por generales! Está confesando un delito
de responsabilidad y un crimen contra la
seguridad nacional. Y no pasa nada.
Junto al vicepresidente, se sienta
impasible y silencioso el entonces
ministro de Justicia, Sérgio Moro, quien
fue el gran responsable de la
destrucción de la institucionalidad
democrática, para lo que siempre contó
con la complicidad de las élites y sus
medios de comunicación. El anuncio del
presidente no solo es recibido con
sonrisas complacientes de quienes lo
escuchan, sino que varios ministros
están empeñados en abrir por su cuenta
las cloacas de odio y de prejuicio, por
no hablar de otras alevosías.
Lo que puede leerse es tan torpe que es
mejor leer para creer:
Presidente: "Están fastidiando todo el
tiempo para atacarme, metiéndose con mi
familia. Ya intenté cambiar oficialmente
a la gente de nuestra seguridad en Río
de Janeiro y no pude. Se acabó. No voy a
esperar a que jodan a toda mi familia, o
a mis amigos, porque no puedo cambiar a
alguien de seguridad de última línea,
que pertenece a nuestra estructura. Lo
voy a cambiar. Si no puedo, cambio a su
jefe; si no puedo cambiar al jefe,
cambio al ministro. Y punto final. Aquí
no estamos para jueguecitos (...)
Quiero, ministro de Justicia y ministro
de Defensa, que el pueblo se arme. ¡Es
la garantía de que no aparecerá un hijo
de puta para imponer una dictadura! ¡Qué
fácil es imponer una dictadura! ¡Es muy
fácil! Un maldito alcalde hace un
maldito decreto y deja a todo el mundo
confinado. Si estuviera armado, saldría
a la calle. ¿Y si yo fuese un dictador?
Querría desarmar a la población, como
todo el mundo hizo en el pasado antes de
imponer su dictadura. ¡Les pido a
Fernando (de Azevedo) y a Moro que por
favor firmen hoy este decreto [para
facilitar el porte de armas] para
mandarle un puto mensaje a estos mierdas
[gobernadores y alcaldes]! ¡El pueblo
armado jamás será esclavizado! ¿Por qué
estoy armando a la gente? ¡Porque no
quiero una dictadura! Ya no podemos
aguantar más".
Ministro de Educación (extrema derecha):
"Si por mí fuera, enviaba a todos esos
vagabundos a la cárcel, comenzando por
los jueces del Supremo Tribunal Federal.
Y eso es lo que me sorprende (...)
Estamos hablando de con quién teníamos
que luchar. No estamos siendo lo
suficientemente duros contra los
privilegios, con el tamaño del Estado
(...) Realmente estoy abierto aquí, como
saben, me disparan (...) odio (...) odio
al partido comunista, que está tratando
de convertirnos en una colonia. Este
país no es (...) Odio el término
'pueblos indígenas', odio ese término.
Lo odio. El pueblo gitano es un pueblo
brasileño, solo hay un pueblo".
Ministro de Medio Ambiente (momento
maquiavélico): "Porque todo lo que
hacemos aquí recibe un varapalo en el
poder judicial, al día siguiente.
Necesitamos tener un esfuerzo nuestro
mientras estamos en este momento de
tranquilidad en la cobertura de la
prensa porque sólo se habla de la
covid-19 y es hora de cambiar todos los
reglamentos, simplificar normas (...)
Ahora es hora de unir esfuerzos para
hacer la simplificación regulatoria que
necesitamos".
Ministra de la Mujer, de la Familia y de
los Derechos Humanos (evangelismo
reaccionario): "En este momento de
pandemia estamos viendo la payasada del
Supremo Tribunal Federal para colocar la
cuestión del aborto de nuevo en la
agenda, y allí estaba la cuestión de...
las mujeres que son víctimas del zika
virus, van a abortar (...) ¿Van a querer
que todos los que tuvieron coronavirus
puedan abortar en Brasil? ¿Legalizarán
el aborto en general? (dirigiéndose al
ministro de Salud). Su ministerio,
ministro, está lleno de feministas que
tienen una agenda única, que es la
legalización del aborto... Porque
recibimos la noticia de que habría
contaminación criminal en Roraima y el
Amazonas, premeditada, en indios, para
diezmar aldeas y pueblos enteros a fin
de cargar el bulto al presidente".
Ministro de Economía (feria de vanidad):
"Conozco profundamente, en detalle, no
de oídas. Es de leer ocho libros sobre
cada reconstrucción de esas (Alemania,
Chile). Entonces, leí a Keynes (...),
tres veces en el original, antes de
llegar a Chicago. Entonces para mí no
hay música, ni dogma, ni bla, bla,
bla".
Nada de esto es nuevo. Con respecto a lo
que dijo el presidente Bolsonaro, basta
mencionar que, después de las elecciones
federales de Alemania de 1932, así se
expresó Hitler, invocando la necesidad
de que la dictadura se defienda de la
dictadura... de la democracia. La frase
de Bolsonaro sobre la necesidad de armar
a civiles es idéntica a la frase de
Mussolini: "Solo el pueblo armado será
libre". La reunión del Consejo de
Ministros tuvo lugar el día en que
Brasil se acercaba a los 3.000 muertos
por el coronavirus (hoy ya son más de
30.000). Este, sin embargo, fue un tema
ausente. O peor, con mayor perversión,
la intención era utilizar la
preocupación de los medios por la
pandemia para avanzar en la pérdida de
derechos, los casinos, la privatización,
la deforestación en la Amazonía y la
eliminación de las restricciones
ambientales. El sistema democrático
brasileño está en un desequilibrio tal
que está experimentando un momento de
bifurcación. Cualquier acción u omisión
política puede rescatarlo o hundirlo de
una vez por todas.
Brasil registró este miércoles un récord
de 1.349 nuevas muertes por COVID-19 en
un único día, con lo que el total de
fallecimientos por la pandemia en el
gigante latinoamericano se elevó a
32.548, informó el Ministerio de
Salud.
Se trata del segundo récord consecutivo
pues Brasil ya había contabilizado el
martes 1.262 nuevas muertes, hasta
entonces el mayor número en un único día
desde que el país registró la primera
víctima por la enfermedad hace solo dos
meses y medio.
El fuerte salto del número de fallecidos
en los dos últimos días confirma a
Brasil como el cuarto país con mayor
número de muertes por la pandemia en el
mundo, por detrás de Estados Unidos,
Reino Unido e Italia, y lo deja muy
cerca del tercer lugar ya que, según los
datos de la Universidad Johns Hopkins,
las víctimas italianas sumaban hasta hoy
33.601, pero su curva ya es
descendente.
De acuerdo con el boletín divulgado por
el Ministerio de Salud, en las últimas
24 horas se registraron 28.633 nuevos
casos de la enfermedad, ligeramente por
debajo de los 28.936 nuevos contagios de
la víspera.
El número total de contagiados subió a
548.016 desde que el país registró el
primer caso del nuevo coronavirus el 26
de febrero pasado, lo que confirman a
Brasil como el segundo país con más
casos en el mundo después de Estados
Unidos (1.850.144) y como el epicentro
de la pandemia en América Latina.
Según el boletín del Ministerio, 312.851
pacientes, que constituyen el 53,6 % del
total de infectados, aún están bajo
cuidados médicos, mientras que 238.617
(40,9 %) se recuperaron y recibieron el
alta.
Las elevadas cifras de casos y muertos
se producen en momentos en que varios
Gobiernos regionales y municipales de
Brasil pusieron en marcha esta semana
procesos graduales de desescalada de las
medidas de paralización económica y
comenzaron a flexibilizar las
orientaciones de distanciamiento
social.
La flexibilización es criticada por
especialistas y científicos, que
consideran que el país aún está lejos
del pico de la curva de contagios, lo
que está previsto para julio, y que en
algunas regiones la infraestructura
hospitalaria aún puede colapsar.
Com 1.124 mortes confirmadas entre ontem
e hoje, o Brasil atingiu a marca de
27.878 óbitos pelo novo coronavírus e
tornou-se o quinto país com mais vítimas
pela doença em todo o mundo,
ultrapassando a Espanha no total de
mortes (27.121 óbitos), segundo
levantamento da Universidade Johns
Hopkins. Segundo o balanço mais recente
do Ministério da Saúde, o Brasil
registrou 26.928 novos diagnósticos nas
últimas 24 horas e agora soma 465.166
casos confirmados de covid-19 em todo o
território. Os novos casos representam a
maior diferença entre um dia e outro
desde o início da pandemia. Até então, o
maior número de confirmações de casos
havia sido o de ontem: 26.417.... -
Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/saude/ultima
s-noticias/redacao/2020/05/29/coronaviru
s-covid19-casos-mortes-brasil-29-maio.ht
m?cmpid{=}copiaecola
Brasil mantém mais de mil mortes diárias
e ultrapassa Espanha em óbitos... - Veja
mais em
https://noticias.uol.com.br/saude/ultima
s-noticias/redacao/2020/05/29/coronaviru
s-covid19-casos-mortes-brasil-29-maio.ht
m?cmpid{=}copiaecola
Enquanto ataca Corte, presidente se
aproxima do Congresso e oferece vaga no
Supremo ao PGR, que o investiga. “É a
interpretação de quem conspira contra a
democracia", diz Oscar Vilhena
Em conflito aberto com o Supremo
Tribunal Federal e diante de inquéritos
que acossam a ele e parte de seus mais
fieis militantes, o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) invocou por meio
de suas redes sociais uma “intervenção
militar pontual”, ou seja, um golpe
contra outros poderes constituídos. Na
tarde desta quinta-feira, quando em suas
contas no Twitter e no Facebook, o
mandatário compartilhou uma entrevista
concedida pelo advogado
constitucionalista Ives Gandra Martins,
na qual ele defendeu que o artigo 142 da
Constituição permite uma intervenção das
Forças Armadas em outros poderes para a
garantia da lei e da ordem. “Live com
Ives Gandra: A politização no STF e a
aplicação pontual da 142”, escreveu o
presidente.
L'administració Trump ha prohibit
l'entrada als Estats Units de persones
procedents del Brasil, com ja havia fet
amb la Xina i Europa. L'epidèmia s'ha
agreujat a la primera economia
llatinoamericana de manera exponencial
en les últimes setmanes i la Casa Blanca
finalment ha pres la decisió, tot i
l'afinitat de Trump amb el president
brasiler, l'ultraconservador Jair
Bolsonaro. Amb més de 363.000 casos
confirmats, el Brasil ja és el segon
país del món més afectat per la
pandèmia, darrere dels Estats Units,
cosa que confirma que l'epicentre s'ha
instal·lat ara a Amèrica. El balanç
oficial de víctimes al gegant
llatinoamericà s'eleva a 22.666
diagnosticats. La prohibició s'aplica a
totes les persones que no tinguin
nacionalitat nord-americana que hagin
estat al Brasil, però no afecta els
fluxos comercials entre els dos països.
El Brasil va confirmar el primer cas el
febrer, però Bolsonaro va negar la
gravetat de la pandèmia i va continuar
encoratjant els esdeveniments massius. A
principis de març va visitar Trump a la
seva residència a Florida, amb tres
assessors que després van donar positiu
de covid-19, cosa que va fer encendre
les alarmes a la Casa Blanca. Aquest
mateix diumenge Bolsonaro va convocar
una manifestació en suport seu a
Brasília que va congregar centenars de
persones sense cap mesura de
seguretat.
Brasília no ha reaccionat a la
prohibició, però l'assessor en relacions
internacionals hi treu ferro argumentant
que és el mateix que s'ha fet amb altres
països i instant a "ignorar la histèria
de la premsa".
Filipe G. Martins
@filgmartin
Ao banir temporariamente a entrada de
brasileiros nos EUA, o governo americano
está seguindo parâmetros quantitativos
previamente estabelecidos, que alcançam
naturalmente um país tão populoso quanto
o nosso. Não há nada específico contra o
Brasil. Ignorem a histeria da
imprensa.
Donada la pràctica paralització del
transport aeri de passatgers, la
prohibició no tindrà efectes
significatius, però sí que és un cop per
a Bolsonaro, que amb el virus fora de
control està veient caure els índexs
d'acceptació. El president brasiler ha
estat intentant legitimar la seva
política sobre la pandèmia emulant
Trump, promovent per exemple l'ús de la
hidroxicloroquina, un fàrmac antimalàric
que no s'ha demostrat que sigui útil per
combatre el covid-19.
BOLSONARO: "Que fàcil que és imposar una
dictadura, molt fàcil! Una merda
d'alcalde fa una merda de decret, i
tothom tancat a casa. Si estiguessin
armats, tothom al carrer!"
Ara el magistrat Celso de Mello estudia
si pot ordenar que la Fiscalia decomissi
els telèfons mòbils tant del president
Bolsonaro com d'un dels seus fills,
regidor a Rio de Janeiro. Bolsonaro no
sembla disposat a entregar-los
voluntàriament i alguns sectors de
l'exèrcit que donen suport al president
s'han posat en alerta davant el que
qualifiquen com "una interferència
inadmissible que pot tenir conseqüències
en l'estabilitat nacional".
Brasil ya es el tercer país del mundo
con más casos y cuenta más de 18.000
fallecidos. El presidente Bolsonaro no
se ha desplazado ni un milímetro de su
posición inicial
Brasil no ha encontrado la fórmula para
contener la COVID-19 y el tiempo se le
ha echado encima. Ya es el tercer país
del mundo con más casos confirmados
(supera las 310.000) y registra 20.047
fallecidos, según datos oficiales.
Mientras tanto, el presidente Jair
Bolsonaro no se ha desplazado ni un
milímetro de su posición inicial: la
economía del país no puede parar. Sin
embargo, se da por segura ya una
recesión superior al 5% para 2020.
Además, dado que el número de test
realizados es insuficiente –3,5 por cada
mil personas–, diversos especialistas
advierten de que para averiguar el
número de casos positivos más cercano a
la realidad habría que multiplicar por
15 la cifra actual. Por eso es probable
que aumente también el número de
fallecidos. Como en otros países, muchos
certificados de defunción se han sellado
indicando "síndrome respiratorio agudo
grave" o dolencias similares.
A pesar del inmovilismo frente al virus
del presidente, el Tribunal Supremo ha
sentenciado que los gobernadores y
alcaldes tienen una gran capacidad a la
hora de tomar medidas. Los focos más
dañinos se sitúan en los estados de São
Paulo, Ceará, Río de Janeiro, Amazonas y
Pernambuco. Cada estado huye hacia
adelante. Sobre la marcha.
En São Paulo, por ejemplo, el último
movimiento ha consistido en anticipar y
unir un ramillete de días festivos
confeccionando un megapuente de casi una
semana completa, con la idea de
disminuir la actividad en las calles y
avenidas de São Paulo. El gobernador,
João Doria, ha avisado de que prefiere
"evitar la medida extrema", pero si la
población no demuestra responsabilidad,
se verán "obligados a decretar el
confinamiento".
Solo en el barrio de Nova Descuberta, el
Ayuntamiento de Recife (Pernambuco) ha
multado a 54 comercios por no cumplir
con las medidas de la cuarentena.
Solo en el barrio de Nova Descuberta, el
Ayuntamiento de Recife (Pernambuco) ha
multado a 54 comercios por no cumplir
con las medidas de la cuarentena. ANDREA
REGO BARROS/ AYUNTAMIENTO RECIFE
En los barrios humildes y las favelas de
las grandes ciudades la gente es más
vulnerable a la epidemia y se teme que
no haya llegado lo peor. De estas zonas
proviene la gran mayoría de los
trabajadores informales –sin contratos
ni alta en la seguridad social– que
necesitan la calle como medio de
supervivencia.
El Congreso Nacional aprobó una renta
básica de emergencia para la población
con menos recursos. Tras arduas
negociaciones y con la presión de la
sociedad civil, se lograron 600 reales
al mes –aproximadamente 100 euros–, pero
solo durante tres meses, que ya casi han
pasado. Según datos oficiales,
aproximadamente 60 millones de
brasileños dependen directamente de este
auxilio: más de 38 millones de
trabajadores informales y 21 millones
que no figuran en ningún registro,
apodados los "invisibles" por el
ministro de Ciudadanía. Teniendo en
cuenta todo el núcleo familiar, 130
millones –del total de 210– dependen
indirectamente de la ayuda. Si la norma
no se prolonga, no tendrán más remedio
que volver a la calle a trabajar.
Tres ministros de Sanidad desde el
inicio de la crisis
El Ministerio de Sanidad también se ha
visto sumido en el caos. Tres ministros
han pasado por allí desde el inicio de
la pandemia. El actual –ministro en
funciones– es el general Eduardo
Pazuello, sin conocimientos ni en el
área de salud ni en el campo político.
Si llegara un ministro civil en las
próximas semanas se encontraría en las
oficinas algo parecido a un regimiento:
Pazuello ha incorporado al equipo a
otros nueve militares. Si además de
civil, el ministro entrante fuera
médico, tendría que hacer suyas las
nuevas directrices gubernamentales que
recomiendan el uso de cloroquina e
hidroxicloroquina, un medicamento para
la malaria que aún no ha demostrado ser
seguro y efectivo para pacientes de
COVID-19.
En los estados más afectados ha
colapsado el sistema público de salud.
Las horas y los días a la espera de cama
libre en una unidad de cuidados
intensivos van en aumento y los
hospitales de campaña levantados para
paliar el déficit no consiguen ponerse
en marcha por falta de respiradores.
El Gobierno Federal solo ha conseguido
comprar una cuarta parte de los que
prometió, y los estados se han lanzado
al mercado internacional por su cuenta y
riesgo. Altos cargos de la Secretaría de
Sanidad del estado de Río de Janeiro han
sido destituidos por supuestos fraudes
en la compra de respiradores. El nombre
de la operación policial sintetiza el
ambiente: 'Mercaderes del caos'.
El Gobierno de São Paulo ha decidido
contratar 1.500 camas de UCI a
hospitales privados, utilizando la
opción autorizada por el decreto de
calamidad pública aprobado por el
Congreso Nacional, el cual contempla el
"pago posterior de una indemnización
justa" a la red privada. Otros estados
como Maranhão y Ceará están siguiendo el
ejemplo.
A los obstáculos propios de la pandemia,
en Brasil se suman las dificultades
logísticas. Manaus –acontece también en
otras capitales– es la única ciudad de
su estado (Amazonas) con unidades de
cuidados intensivos. Avionetas
medicalizadas trasladan hasta allí a los
indígenas que se contagian del virus en
las comunidades de la selva.
Estas particularidades están influyendo
también en la imposibilidad de decretar
confinamientos obligatorios a nivel
estatal. Los intentos acaban
reduciéndose en ocasiones a la esfera
municipal, como indicaba hace un par de
semanas el gobernador del estado de
Pará, Helder Barbalho. Hay que
comprender la dimensión territorial de
Pará, superior a más de dos Españas. No
disponen de medios para controlar un
confinamiento obligatorio en toda su
superficie. Lo han terminado acotando a
la capital, Belem, y diez localidades de
su región metropolitana. Pará es el
sexto estado más afectado de Brasil. A
pesar de que aún no se ha alcanzado el
pico de la pandemia, varios mandatarios
están estudiando acabar con el
semiconfinamiento en cuestión de días.
36 Brasilia - Bolsonaro militariza la cartera de Salud sin nombrar ministro. Nueve militares designados en el Ministerio cuando Brasil supera los mil muertos diarios
Con un presidente negacionista del virus
y sin ministro de Salud, Brasil parece
ir a la deriva en esta crisis sanitaria.
Cinco días después de la dimisión del
titular de la cartera más importante en
estos momentos en cualquier país, el
ultraderechista Jair Bolsonaro aún no ha
designado un sustituto. A pesar de que
este martes se superaron por primera vez
los mil muertos en un día, el ministerio
seguía dirigido provisionalmente por el
general Eduardo Pazuello, que ocupaba la
secretaría ejecutiva del área hasta el
viernes pasado, cuando renunció Nelson
Teich.
Tras el enfrentamiento con los dos
ministros de Salud que ha tenido desde
que asumió la presidencia hace poco más
de un año, Bolsonaro parece que ha
optado por “militarizar” la cartera. A
pesar de su interinidad, Pazuello
designó este martes a nueve miembros del
Ejército como altos cargos del
ministerio -incluida una subsecretaría-,
que se suman a otros dos militares
nombrados a principios de mayo.
Brasil superó este martes los mil
muertos en un día, por primera vez. Un
millar largo, exactamente 1.179 decesos,
que elevaron el total a 17.971
fallecidos. Con 271.628 casos –hasta la
noche del martes- y una población de 210
millones de habitantes, ya es el tercer
país del mundo con más contagios,
después de EE.UU. y Rusia.
No obstante, el presidente
estadounidense, Donald Trump, dijo a la
prensa, también el martes, que está
considerando prohibir la entrada de
viajeros de Brasil porque el gigante
sudamericano “está teniendo algunos
problemas, no hay duda sobre eso”. El
mandatario afirmó: “Me preocupa todo: no
quiero que la gente venga e infecte a
nuestra población; tampoco quiero gente
enferma allí, estamos ayudando a Brasil
con ventiladores”.
Teich, un oncólogo proveniente de la
consultoría médica privada, dimitió
cuando aún no había cumplido un mes en
el cargo, después de sustituir a Luiz
Henrique Mandetta. El ya exministro
chocó con el presidente por los mismos
motivos que lo había hecho Mandetta un
antiguo médico militar que también se
enfrentó a Bolsonaro por defender el
cumplimiento de una cuarentena estricta,
que el mandatario rechaza. Además, tanto
Teich como Mandetta están en contra de
la prescripción generalizada de la
cloroquina para tratar a los pacientes
de Covid-19. El uso de este fármaco
antipalúdico es defendido a capa y
espada por el líder brasileño a pesar de
que no hay estudios científicos que
avalen su eficacia y, en cambio, hay
informes que desaconsejan su empleo por
los efectos secundarios que conlleva.
Con cuarentenas poco estrictas impuestas
por los gobernadores de cada estado y
sin el apoyo de Bolsonaro, el sistema
sanitario está cerca de la saturación en
algunos lugares, como São Paulo,
principal foco de la Covid-19 en Brasil.
El alcalde paulista advirtió esta semana
que las unidades de cuidados intensivos
en la principal ciudad brasileña están
ya al 90% de su capacidad, cuando el
pico de contagios no se prevé hasta
julio.
BRASÍLIA - O Brasil superou a Itália e a
Espanha neste sábado e se tornou o
quarto país do mundo em número de casos
confirmados da Covid-19. De acordo com o
balanço divulgado pelo Ministério da
Saúde, o Brasil tem agora 233.142 casos
confirmados da doença e 15.633 mortes. A
Itália, segundo dados do governo local,
tem 224.760 e a Espanha tem 230.698.
Segundo o ranking da universidade
americana Johns Hopkins, apenas Reino
Unido (241.455), Rússia (272.043) e
Estados Unidos (1.450.269) têm mais
casos confirmados da doença que o
Brasil.
No ranking de mortes causadas por
Covid-19, o Brasil continua na sexta
posição, atrás da França (27.532),
Espanha (27.563), Itália (31.610), Reino
Unido (34.456) e Estados Unidos
(87.841).
Alerta: Coronavírus é 'eminentemente
capaz' de se espalhar pela fala, diz
estudo americano
De acordo com último o balanço do
ministério, foram notificados 816 novos
óbitos de sexta para sábado, sendo que
404 foram dos últimos três dias. Há
outras 2.304 mortes em investigação.
Normalmente, os números registrados aos
finais de semana são inferiores aos
divulgados em dias úteis porque há menos
equipes nos estados atualizando os
dados.
Em uma semana, o Brasil subiu duas
posições no ranking de casos confirmados
da Covid-19. Na quarta-feira, o Brasil
havia superado a França em número de
casos.
Coronavírus: Bolsonaro diz que governo
'vai mudar' protocolo para ampliar uso
da cloroquina
No Brasil, a semana foi marcada por três
dias de recordes consecutivos em número
de casos. Na sexta-feira, o Brasil
registrou o maior número de casos em
apenas 24 horas desde o início da
epidemia: 15.305.
Estados
São Paulo, que segue como o estado mais
afetado pela doença, tem 61.183 casos
confirmados e 4.688 mortes por Covid-19.
O estado ultrapassou a China, que
contabiliza 4.637 óbitos em decorrência
de complicações causadas pela
Covid-19.
Na sequência, em número de casos
aparecem os estados do Ceará (23.795);
Rio de Janeiro (21.601); Amazonas
(19.677); Pernambuco (18.488); e o Pará
(13.184).
Ainda segundo os dados no ministério,
foram recuperadas 89.672 pessoas.
El presidente brasileño, que destituyó
al anterior ministro, Luiz Henrique
Mandetta, por no seguir su línea
negacionista, quema también a Nelson
Teich, dejando al país sin rumbo en la
peor fase de la pandemia.
Nelson Teich parecía ya exministro de
sanidad desde el mismo momento en que
aceptó el cargo vacante tras la
destitución de Luiz Henrique Mandetta.
Hoy ha decidido dimitir.
Así "fríe" Jair Bolsonaro a todos
aquellos que le contradicen, aunque las
actitudes presidenciales estén llevando
a Brasil al suicidio en una pandemia que
ya deja más de 14.000 fallecidos en el
mayor país de América Latina, y que
promete mucho más daño.
La pandemia está dejando a más de 14.000
fallecidos en Brasil
Teich ha estado al frente de la crisis
sanitaria, intentando liderar el
ministerio de sanidad brasileño, durante
29 días, los mismos días que ha estado
tratando de enterarse de cómo funcionaba
el ministerio, el Gobierno Federal y el
virus en sí mismo.
La crisis no ha comprendido este periodo
de adaptación, y los hospitales públicos
–federales, estatales y municipales– en
varios estados brasileños –São Paulo,
Río de Janeiro, Amazonas, Ceará,
Fortaleza, Pará– viven en constante
colapso, y los privados van por el mismo
camino. Bolsonaro obligó a Teich, y a
Brasil, a improvisar un plan en mitad
del huracán. Y Brasil sigue sin plan.
A su estilo lento, tímido y con voz
baja, Teich ha defendido discretamente
–negando al presidente– la necesidad del
confinamiento total en ciertas ciudades
de Brasil, ahora que el país entra en la
peor fase de la pandemia, y ha dudado
del uso de la cloroquina y la
hidroxicloroquina en el tratamiento
contra la covid-19, descartando el
mantra que algún asesor ha inculcado a
Bolsonaro y que no deja de repetir, aun
sin confirmaciones científicas y alto
riesgo de efectos secundarios.
Teich, oncólogo de profesión, más
habituado al sistema privado de sanidad
que al público, demuestra con su
dimisión –como hace unos días el exjuez
Sérgio Moro, exministro de justicia– que
una cosa es entrar en el juego del
ultraderechista Bolsonaro, y otra muy
diferente sacrificar la reputación
personal.
Ramagen abrazando al actual presidente
de Brasil, Jair Bolsonaro. / Adriano
Machado - Reuters
Bolsonaro revoca el nombramiento del
jefe de la Policía Federal tras el fallo
del Supremo
EFE
Teich ha defendido la necesidad del
confinamiento total en ciertas ciudades
de Brasil, ahora que el país entra en la
peor fase de la pandemia
El último momento incómodo lo vivió hace
cuatro días, cuando en plena rueda de
prensa se enteró por los periodistas de
un decreto del presidente que modificaba
los trabajos esenciales habilitados para
continuar con la actividad normal.
"¿Ha salido hoy?", preguntó a los
presentes. "¿Lo ha dicho ahora?”. Miro
hacia su izquierda, buscando ayuda en
algún miembro de su gabinete. No la
encontró. “Manicura, Gimnasios,
Barberías”, iba repitiendo, según le
informaba la prensa. “No, eso no es
atribución nuestra. Es decisión del
presidente".
Asume temporalmente el cargo liberado
por Nelson Teich el número dos del
ministerio de sanidad, el general
Eduardo Pazuello, lo cual satisface
sobremanera al ala militar del Gobierno
Federal. Pazuello fue el coordinador de
la "Operación Acogida", que se hizo
cargo de los refugiados venezolanos que
accedían a Brasil sobre todo por la
frontera compartida con el estado de
Roraima.
Bolsonaro se desvincula del aumento de
muertes por coronavirus
Bolsonaro, sobre las muertes por covid:
"¿Qué quieren que haga?"
PÚBLICO
La insensatez del presidente Jair
Bolsonaro, el empequeñecimiento
constante que está experimentando en los
últimos meses, ha provocado inmediato
asombro y repulsión en la mayoría de la
clase política brasileña.
Se encuentra Bolsonaro, precisamente,
intentando conseguir apoyos entre los
partidos del denominado Centrão
–partidos de centro, centroderecha y
derecha en el Congreso Nacional– para
evitar una caída que resultaría probable
en condiciones normales.
En manos del Tribunal Supremo está, por
ejemplo, la investigación iniciada con
las denuncias del exministro de
justicia, que le acusó de querer
intervenir irregularmente en las
investigaciones bajo secreto de sumario
y en curso en la Policía Federal, para
proteger a familiares y amigos.
El president arriba als 500 dies de
govern enmig de l'epidèmia i una
acusació d'ingerències en la policia
https://www.ara.cat/internacional/dimite
ix-ministre-sanitat-brasil-bolsonaro-en-
pandemia-coronavirus-un-mes-carrec-discr
epancies-gestio-covid-19_0_2453754770.ht
ml
No es extraño que Jair Bolsonaro tenga
cada vez más enemigos. Y más teniendo en
cuenta su negacionismo de la pandemia.
El presidente brasileño se siente cómodo
en la confrontación política. Pero la...
Para presidente da Argentina, Brasil
apresenta “risco muito grande†pelo
grande número de casos, mesma opinião
de Mario BenÃtez, do Paraguai, que diz
que não abrirá fronteiras. Vizinhos
controlaram melhor a epidemia
Jair Bolsonaro ha intentado en cuatro
ocasiones en los últimos meses hacerse
con el control personal de la policía de
Río de Janeiro. “Tú tienes 27
superintendencias; yo solo quiero una:
Río”, se lamentó el ultraconservador
presidente brasileño en una conversación
privada con su entonces ministro de
Justicia, el llamado súper juez, Sergio
Moro. Tras dimitir del Gobierno la
semana pasada, Moro acaba de denunciar
al presidente por atentar contra el
Estado de derecho.
El ambicioso juez de la investigación
anticorrupción lava jato (lava coches),
que encarceló a Lula da Silva en el
2018, ha vuelto contra Bolsonaro solo 16
meses después de su polémica decisión de
incorporarse al Gobierno de
ultraderecha. No quiere verse contagiado
políticamente por la desastrosa gestión
de la pandemia de la Covid-19,
minimizada por Bolsonaro aun cuando la
curva de contagios se pone vertical.
Las muertes diariasse han quintuplicado
en Manaos y las fosas comunes se cavan
bajo la mirada de los buitres
Pero lo más sorprendente del testimonio
de Moro es la insistencia de Bolsonaro
en hacerse con el mando de la policía en
la ciudad donde viven él y su familia.
¿Por qué tanto interés en Río? La
explicación: “Bolsonaro teme que las
investigaciones de la policía alcancen
al hijo”, según explicó en una
entrevista el analista político de la
Fundación Casa Rui Barbosa, Fabio
Kerche.
Flávio Bolsonaro –el segundo mayor de
los cuatro hijos varones del presidente–
ha sido investigado por la policía de
Río por desvío de dinero público para
beneficiar a grupos paramilitares de
ultraderecha, así como por delitos de
blanqueo de dinero en el sector
inmobiliario de Río. Los otros hijos
están en el punto de mira policial
también. De modo que,
mientras Brasil atraviesa una gravísima
triple crisis -sanitaria, económica y
política–, la prioridad para el
presidente es única: proteger a la
familia.
El presidente está cada vez más aislado
y enfrentado no solo a los otros dos
poderes del Estado –el Congreso y el
Tribunal Supremo– sino a sus propios
ministros. Luiz Henrique Mandetta, el
ministro de Sanidad, despedido el mes
pasado tras insistir en la necesidad de
la cuarentena, ha sido sustituido por un
nuevo ministro, Nelson Teich, apodado el
ministro del ataúd . Los contagios ya
han rebasado los 125.000 y los muertos
son 5.500, según datos oficiales que
infravaloran drásticamente los reales.
En São Paulo, la mortalidad en abril fue
el triple del mismo mes el año pasado.
En la metrópolis de la selva amazónica,
Manaos, las muertes diarias se han
quintuplicado y las fosas comunes se
cavan bajo la mirada de los urubúes
(buitres).
La minimización bolsonarista, así como
la desesperación de millones de
brasileños que, sin apoyo del Estado, no
pueden permitirse el lujo de quedarse en
casa, se plasma ya en una segunda ola de
contagios tras el éxito de aplanar la
curva el mes pasado. “Empezamos bien
pero luego la gente volvió a circular y
vamos a pagarlo muy caro”, dijo el
virólogo Atila Iamarino.
Ya venden mascarillas en vez de tangas
en los puestos de la playa delante de la
urbanización de Barra de Tijuca, donde
la familia Bolsonaro se reunía para
planificar los delirantes contraataques
en redes sociales. Ahora, hasta Moro, el
antaño héroe de las redes bolsonaristas,
ya se somete a una campaña de
difamación. Casi todos los domingos se
convocan manifestaciones –a veces con la
presencia del presidente– que
despotrican en nombre del pueblo
brasileño contra todas las instituciones
del precario Estado de derecho menos las
fuerzas armadas. Hay quienes –como
Merval Pereira, el columnista orgánico
de la poderosa rede Globo, que ha
allanado el camino al poder de Moro
desde el inicio de lava jato – apoyan un
impeachment para destituir a Bolsonaro.
Se esperaba que el testimonio de Moro
fuese lo bastante explosivo para iniciar
el proceso. Pero decepcionó. “Moro no
presenta pruebas porque es cómplice”,
dice Kerche. En cualquier caso, “¿Cómo
iniciar un proceso tan complejo como un
impeachment en medio de esta pandemia?”.
Otros temen un posible golpe militar en
defensa de Bolsonaro. El alto mando de
las fuerzas armadas ha reiterado su
apoyo a la democracia. Pero en un
Gobierno que incluye siete altos cargos
militares, entre ellos el vicepresidente
Hamilton Mourao y el jefe de Estado
Mayor, Walter Souza Braga Netto, no
queda claro si por democracia se
refieren al excapitán Bolsonaro o al
Estado de derecho. “Las señales que
trasmiten los militares son muy
ambiguos”, dice Jorge Chaloub, analista
de la Universidad Federal de Juiz de
Fora.
Aunque se evite un desenlace más
dramático, la tercera pata de la crisis,
la económica, garantiza una situación
altamente inestable en Brasil. Largas
colas se extienden delante de las
oficinas del banco público Caixa
Econômica, donde se entregan los cheques
por 600 reales (95 euros) mensuales para
los más pobres, tras el colapso del
sistema de pago achacable al numero
desorbitado de solicitantes; 60 millones
frente a los 20 millones que se
esperaban.
La pandemia está agudizando las
profundas fisuras sociales en el país
más estrechamente identificado del mundo
con la extrema desigualdad ya agravada
por los recortes al estado del Chicago
boy Paulo Guedes, que solo ha dedicado
el 1,7% del PIB a una respuesta
anticrisis. El nuevo ministro de Sanidad
confirmó su pertenencia a la escuela de
Guedes esta semana al rechazar movilizar
al sector privado sanitario pese a que
los hospitales públicos ya están en el
90% de capacidad. Sería perjudicial para
la imagen , dijo. “Más allá de la salud
hay que tener en cuenta cómo la gente de
fuera va a mirar Brasil”, dijo en una
referencia aparente a los mercados
internacionales, citando a España como
un ejemplo del peligro de la
“estatización”.
No parece ser el discurso de un
presidente que se alza como el salvador
del pueblo brasileño. Pero Bolsonaro
está más preocupado en estos momentos
por el buen nombre de sus filhos .
Entre abril e maio presidente assina
portaria que relaxa fiscalização e
compra de munições e aciona Receita
para que igrejas deixem de pagar
dÃvidas com a União. Governo exonera
servidores do Ibama
Alrededor de 130 millones de personas,
el 60% de la población, necesitan la
renta básica de emergencia. 21 de esos
millones eran ciudadanos "invisibles"
hasta ahora, no aparecían en ningún
registro.
Atacados por bolsonaristas em mais uma
marcha, Congresso e STF decretam luto de
três dias em homenagem à s vÃtimas,
enquanto o presidente fura outra vez as
medidas de isolamento social
Um dia depois de confirmar o maior
número de mortes em um dia por
coronavírus desde o início da crise, o
Brasil atingiu a marca de 10.627
vítimas. Assim, se tornou o sexto país
com mais óbitos causados pela covid-19
no mundo, atrás dos Estados Unidos,
Reino Unido, Itália, Espanha e França.
Segundo o Ministério da Saúde, foram
notificados 730 óbitos nas últimas 24
horas, sendo que 234 mortes ocorreram
nos últimos três dias. As mortes
confirmadas neste sábado se aproximam do
total de óbitos causados pela dengue em
todo o ano de 2019 doença que ainda
assola os brasileiros quando morreram
782 pessoas. Das mais de 4 milhões de
pessoas infectadas pelo vírus sars-cov-2
no mundo, 155.939 estão no Brasil.
Indiferente à curva ascendente da
pandemia, o presidente Jair Bolsonaro
usou a tarde de sábado para andar de jet
ski no Lago Paranoá, em Brasília. A
bordo da moto aquática e sem máscara,
tirou fotos com apoiadores que se
aglomeraram em um deck para saudá-lo. Em
vídeo gravado por tripulantes de um
barco, que preparavam um churrasco e
filmaram o encontro com o presidente, a
autoridade máxima do país volta a
menosprezar a gravidade da doença. “É
uma neurose. 70% [da população] vai
pegar o vírus”, disse. Porém, a curva de
mortos pela covid-19 no Brasil dobrou em
10 dias: em 28 de abril, quando
Bolsonaro reagiu com um “e daí?” às
cifras daquele dia, eram 5.107. Último
presidente a se deixar fotografar
pilotando um jet ski, o senador Fernando
Collor (PROS-AL) comentou de forma
provocativa uma postagem que o comparava
a Bolsonaro. “Se continuar assim, vai
afundar.”
Bolsonaro preferiu recuar no convite que
havia feito a ministros e integrantes do
Governo para um churrasco no Palácio da
Alvorada. Ao longo da semana, ele havia
dito a apoiadores, com a presença da
imprensa, que daria uma festa com o
intuito de animar o ministro da
Controladoria-Geral da União (CGU),
Wagner Rosário, que passa por problemas
pessoais. No dia seguinte, enquanto
crescia a repercussão negativa do
anúncio do churrasco, disse em tom
irônico para jornalistas que o evento
receberia até 3.000 convidados em sua
residência oficial. Porém, em seu
Twitter, afirmou neste sábado pela manhã
que o churrasco anunciado por ele mesmo
era “fake”: atacou a imprensa e o
Movimento Brasil Livre (MBL), que,
depois de romper politicamente com o
presidente, protocolou ação na Justiça
contra o evento.
Dois estudos fazem projeções de casos
no paÃs enquanto dados oficiais seguem
defasados pela falta de testes e de
resultados dos exames feitos na rede
particular. Ceará, Maranhão e Pará
declaram ‘lockdown’ em algumas
cidades
https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-0
5-05/como-bolsonaro-mussolini-iniciou-a-
instauracao-do-fascismo-com-ameacas-ao-p
arlamento-e-a-liberdade-de-expressao.htm
l
50 Brasilia - Con más de 80.000 casos de coronavirus, Brasil tiene la mayor tasa de contagios del planeta, el famoso índice R, que equivale a 2,81. La respuesta de Bolsonaro fue "E daí" (me la sua)
“¿Y qué?”. Jair Bolsonaro se supera cada
día en desprecio al virus. Dos cortas
palabras del presidente brasileño que
han aumentado, si cabe, la perplejidad
de los ciudadanos de un país que se
encamina al desastre sanitario, con un
líder empleado a fondo en desarticular
cualquier medida que evite propagar la
pandemia si choca con la actividad
económica. El último estudio del
Imperial College de Londres sitúa a
Brasil –junto a EE.UU.– como foco
mundial más grave por tendencia de
fallecimientos y vaticina que cuando
acabe esta semana los muertos podrían
llegar a 10.000. El ritmo es de medio
millar de decesos diarios y ayer la
cifra tocaba los 6.000. Con más de
80.000 casos de coronavirus, Brasil
tiene la mayor tasa de contagios del
planeta, el famoso índice R, que
equivale a 2,81.
“E daí?” (¿y qué?). Bolsonaro subido a
una montaña de cráneos y huesos humanos
preguntando “e daí?”, en una viñeta de
la publicación digital DomTotal . Ayer,
la ilustración humorística de Folha de
São Paulo era ese mismo “e daí?” con las
letras formadas por fosas rectangulares
abiertas por excavadoras. En São Paulo y
Manaos esa viñeta ya se ha convertido en
foto, aunque sin la exclamación del
presidente. “¿Y qué? Lo siento. ¿Qué
quieren que haga? Yo soy mesías, pero no
hago milagros”, fue la perla completa
del gobernante.
El mandatario: “¿Y qué? Lo siento. ¿Qué
quieren que haga? Yo soy mesías, pero no
hago milagros”
Mientras el coronavirus devasta Brasil,
el líder ultraderechista vive preocupado
de su imagen y su propia crisis de
gobierno en medio de la pandemia.
Después de que el Supremo Tribunal
Federal (STF) tumbara el miércoles la
designación de un amigo de su familia
como jefe de la Policía Federal,
Bolsonaro reaccionó ayer cargando contra
Alexandre de Moraes, el magistrado que
suspendió el nombramiento de Alexandre
Ramagem. Actual director de los
servicios de inteligencia, Ramagem era
la carta del mandatario para controlar
directamente la Policía y frenar las
investigaciones contra sus hijos, como
denunció el exministro de Justicia,
Sérgio Moro, al dimitir hace una semana.
El comisario Ramagem está estrechamente
vinculado a la familia Bolsonaro desde
que en el 2018 asumió la seguridad del
presidente tras el apuñalamiento sufrido
en la campaña electoral.
Como hace siempre que alguien le lleva
la contraria, el líder populista trató
de desacreditar al magistrado, como hizo
también con Moro. Bolsonaro acusó a de
Moraes de tomar una decisión “política”
y recordó que llegó al STF gracias a su
amistad con el expresidente derechista
Michel Temer, de quien fue ministro de
Justicia (2016-2017). “La amistad no
está prevista como cláusula prohibitiva
para que alguien tome posesión” de un
cargo, dijo el mandatario, confirmando
que la suspensión cautelar de Ramagem
será recurrida, después de que la
Abogacía del Estado anunciara que no
apelaría. “Quién manda soy yo”, dejó
claro el gobernante. Bolsonaro llamó a
“que todos respeten la Constitución”,
aseguró que un juez del Supremo no puede
“desautorizar al presidente” y que “casi
llegamos a una crisis institucional”.
“Aún no me trago esa decisión”, añadió
al salir de su residencia en el palacio
de la Alvorada.
Más tarde, en entrevista con Band TV,
volvió a defender que “la libertad está
en primer lugar” para oponerse a las
cuarentenas no demasiado estrictas que
imponen –con aval del STF– gobernadores
y alcaldes, a quienes el miércoles
responsabilizó del incremento
exponencial de muertes. “Pregunten a
João Doria y a (Bruno) Covas por qué
tomaron medidas tan restrictivas, que
eliminaron un millón de empleos en São
Paulo y sigue muriendo gente; que
respondan ellos, no me carguéis a mi esa
cuenta”, dijo Bolsonaro, refiriéndose al
gobernador y al alcalde paulistas,
principales opositores del mandatario en
la gestión de la crisis.
Por otra parte, otro juez del Supremo,
Gilmar Mendes, rechazó esta semana
paralizar la comisión parlamentaria que
investiga el llamado gabinete del odio ,
una maquinaria de creación de noticias
falsas difundidas en la campaña
electoral del 2018, que habría estado a
cargo de Carlos Bolsonaro, uno de los
hijos del mandatario, que también está
bajo escrutinio policial.
El presidente viajó ayer a Porto Alegre
para participar en un acto militar
–donde estrechó manos pese a las
recomendaciones sanitarias– y desde los
balcones de la ciudad fue recibido con
cacerolazos y gritos de “¡Fora
Bolsonaro!”.
Atenció, tot i que els anuncis del tauler son postejats per membres registrats de la web, Catalansalmon NO certifica ni comprova que siguin autèntics o actualitzats, i per tant NO es fa responsable, no fotem :)